Em 1987, a Nasa (Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço dos Estados Unidos) confirma que o escudo protetor vem perdendo espessura, sobretudo nos pólos. Os estudos da Nasa indicam também a existência de um buraco de cerca de 7 milhões de km² sobre a Antártica . Em setembro de 1995, a Organização Meteorológica Mundial (OMM) divulga que o buraco na camada de ozônio sobre o continente antártico já atinge cerca de 10 milhões de km², área equivalente à Europa. CFC O cloro presente nos compostos de clorofluorcarbonetos (CFC) é identificado como o principal poluente responsável pela redução da camada de ozônio.
O CFC é utilizado como propelente em algumas espécies de sprays, espuma de plástico, fôrmas e bandejas de plástico poroso, chips de computadores, solventes utilizados pela indústria eletrônica e, principalmente, em aparelhos de refrigeração, como geladeira e ar-condicionado. Em 1987, representantes de 24 países reunidos no Canadá assinam o Protocolo de Montreal, comprometendo-se a reduzir pela metade a produção de CFC até 1999. Em junho de 1990, a Organização das Nações Unidas (ONU) determina o fim gradativo da produção de CFC até o ano 2010. No mesmo ano, é criado o Programa Brasileiro de Eliminação da Produção e Consumo das Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio, que pretende eliminar até 2001 a utilização de CFC no país.